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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Não acredito

Oi, amados, Shalom U'verachot (Paz e Bênçãos) a todos vocês!

Segue aí um texto, para reflexão.


Edivan Pimentel dos Reis
“As palavras afetam a atitude, e a atitude afeta o desempenho. Portanto, certifique-se de que suas palavras são positivas, porque o que entra influencia a perspectiva, a perspectiva influencia o que sai e o que sai determina o resultado.” - Zig Ziglar, em Sucesso


Não acredito
Osmar Ludovico



Não acredito em respostas prontas estereotipadas e definitivas, mas em ser apenas um aprendiz, aprendendo sempre, num processo sem fim de aprender, desaprender e reaprender.




Não acredito em estratégias, modelos ou planos religiosos definidos e reproduzíveis, mas nas surpresas do dia-a-dia vivido na presença de Deus, no convívio familiar e comunitário.



Não acredito em projetos ministeriais importados e apostilados, mas no serviço simples, contínuo e discreto em favor dos pobres.



Não acredito em técnicas de evangelização, mas sim em pregar o Evangelho o tempo todo com a vida e, quando necessário, usar palavras.



Não acredito no barulho e na agitação, mas sim no recolhimento e no silêncio.



Não acredito em busca de poder religioso que alimente ambições pessoais, mas sim no poder que se aperfeiçoa nas minhas fraquezas.



Não acredito no que acontece sob os holofotes e é propagandeado, mas no imperceptível, no pequeno, no gesto simples do quotidiano.



Não acredito em lideranças personalistas, mas em servos anônimos que refletem a vida e o caráter de Cristo.



Não acredito num Evangelho explicativo, argumentativo, teórico, mas no Evangelho que me coloca em relação afetiva com Deus, comigo mesmo e com meu próximo.



Não acredito na linguagem da motivação e da auto-ajuda, mas na linguagem da intimidade que encontra espaço para afetividade e confidências.



Não acredito na teologia da prosperidade, mas numa teologia que gere quebrantamento, humildade, simplicidade e serviço desinteressado.



Não acredito em crentes bonzinhos e certinhos, mas em gente real que erra e se arrepende e não tem vergonha de se apresentar como pecador remido pelo sangue do Cordeiro.



Não acredito em oração que busca conforto pessoal, mas em oração que clama por santidade pessoal e engajamento por um mundo mais justo.



Não acredito em oração gritada em público com o intuito de chamar atenção sobre si, mas na oração no secreto onde ninguém vê e ninguém sabe.



Não acredito em testemunhos, livros e conversas de pessoas vitoriosas em tudo e que nunca erram, mas em pessoas reais que se alegram e se entristecem, têm virtudes e têm defeitos.



Não acredito em práticas religiosas produzidas pela mente humana, mas naquelas que são fruto de uma intimidade com Deus.



Não acredito em igrejas de classe média voltadas para si mesmas e sem visão social, mas naquelas cujos recursos humanos e financeiros são disponibilizados para missões e para os pobres.



Não acredito que o marketing trará o Reino de Deus entre nós, mas em ações concretas na busca da justiça e da paz nas nossas cidades.



Não acredito em profecia que gera crentes infantilizados dependentes do profeta, mas em profecia que anuncia o juízo, gera quebrantamento e dependência de Deus.



Não acredito nos abraços e nos “eu te amo, meu irmão” instantâneos induzidos por pregadores, mas em abraços e amizades pessoais vividas no quotidiano ao longo da vida.



Não acredito que adoração se resume ao “louvorzão” do domingo dirigido por levitas, mas que glorificar a Deus é um estilo de vida de doação e santidade.



Não acredito em alguém que diz que ama a Deus e não tem amigos, mas naqueles cujos vínculos, afetos e amizades evidenciam que de fato são discípulos de Cristo.



Não acredito em discipulado que é mera doutrinação de conceitos e informações corretas, mas no discipulado que gera metanóia, arrependimento, mudança interior que se reflete nos gestos e atitudes do dia-a-dia.



Não acredito que o crescimento espiritual é linear e sempre progressivo, mas que é sujeito a recaídas, crises, dúvidas, um processo contínuo de aprender, desaprender e reaprender.



Assim, não acredito que cheguei lá, que já tenho todas as respostas. Deus me dá graça e coragem para continuar nesta jornada sem volta, me distanciando cada vez mais da minha natureza caída em direção à perfeita estatura da varonilidade de Cristo. E quanto mais avanço, mais longe estou do meu ponto de partida – meu eu caído, mas também de onde quero chegar: assemelhar-me a Cristo.


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O Caminho é uma pessoa e seu nome é Jesus!
O maior é aquele que mais serve!

A Estrela Oculta do Sertão 1/10

A revista "História" tem em sua capa em destaque: "Judeus no Brasil".



É vinte páginas dedicadas a matéria.



Abaixo indico o link direto da revista embora não tenha os artigos completos:






Vamos aprender um pouco sobre a História do Brasil que não está contada nos livros oficiais brasileiros?

http://www.youtube.com/watch?v=e2F8kCP1CtI&feature=related





Atenciosamente



Edivan Pimentel dos Reis
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Celular Pentecostal: Receba Varão!


Muito engraçado... O mais interessante, que é dessa forma que os crentes das igrejas pentecostais oram.


Eu particularmente não vejo problema de qualquer forma de oração, o que importa é se esta oração é feita com sinceridade.



Edivan Pimentel dos Reis

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A questão da obediência

 

É sabido de muitos o valor da autoridade na educação dos filhos e até mesmo na constituição da sociedade. Toda autoridade exige implicitamente obediência, porém essa obediência sem a capacidade de avaliar a autoridade é bem pior do que a desobediência.

 

Quando se é criança obedecer se configura numa situação de vida e morte, e está relacionado ao caráter mágico dos sentimentos infantis, pois se acredita que a obediência gera segurança. Além disso, nossa imagem estará sendo construída a partir dessa relação, que em sua base é uma relação de recompensa.

 

Esse sentimento de segurança e recompensa por meio da obediência nos acompanhará por toda a vida, sendo deslocado para outros objetos depois dos pais. É esse sentimento se deslocando que faz a massa humana necessitar tanto de uma autoridade que possa ser admirada, perante a qual nos curvemos, por quem sejamos dirigidos, e talvez, até maltratados, como já apontava Freud em seu escrito “Moisés e o monoteísmo”. Quanto mais fraca for o eu mas necessidade dessa autoridade o ser será.

 

A religião e a política parecem saber bem usar essa fragilidade do eu. No entanto, Jesus estimulou os discípulos a viverem como uma sociedade de irmãos, onde o culto da personalidade não tenha vez, onde liderança seja serviço e não poder. O próprio termo obediência será restrito a relação do homem com Deus, sendo, inclusive a razão para a desobediência por vezes das normas políticas e, ou religiosas. (Mc 1,27; 2.18-28; 3,2-6; 4,41; 7,2-3; At 4,20).

 

Na comunidade cristã ninguém deve ocupar o lugar do Pai. Uma comunidade onde haja alguém que se configura como o pai e mestre para o crente implica numa comunidade que atenta contra a igualdade radical a que somos todos chamados.

 

A obediência, então, aos que presidem uma comunidade deve-se em razão do serviço prestado em favor dos homens, se não for assim, tal obediência se converte numa importante fonte de alienação humana, de infantilismo psíquico e, num atentado ao Evangelho.

 

Ivo Fernandes

7 de maio de 2009